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Messi conquista Bola de Ouro pela sexta vez e se torna maior vencedor


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ABola de Ouro, renomada premiação entregue pela revista France Football, é novamente de Lionel Messi. Nesta segunda-feira, em evento realizado em Paris, o craque do Barcelona e da Argentina teve seu talento reconhecido ao ser escolhido o melhor jogador da última temporada.

O prêmio a Messi vem após uma temporada em que conduziu o Barcelona ao título do Campeonato Espanhol. E se soma a outras cinco Bolas de Ouro recebidas por ele, a primeira delas em 2009. Depois, ele voltaria a ser premiado em 2010, 2011, 2012 e 2015 e agora em 2019, repetindo o prêmio da Fifa que havia conquistado neste ano.

Assim, Messi, além de encerrar o jejum de quatro anos sem receber a Bola de Ouro, se torna o seu maior ganhador, com seis, uma a mais do que o astro português Cristiano Ronaldo.

Messi brilhou, como de costume, na última temporada pelo Barcelona, com 51 gols marcados em 50 jogos. Mas, em termos de conquistas, com exceção do Espanhol, fracassou em outros torneios, caindo com o seu time na decisão da Copa do Rei e nas semifinais da Liga dos Campeões. Além disso, perdeu nas semifinais da Copa América com a Argentina.

O anúncio do prêmio foi realizado por Didier Drogba, mas Messi o recebeu das mãos do croata Luka Modric, que em 2018 faturou a Bola de Ouro, mas dessa vez não figurou nem entre os 30 melhores.

Messi teve o holandês Van Dijk, zagueiro do Liverpool, como seu principal concorrente, tanto que ele foi o segundo colocado. O astro português Cristiano Ronaldo, da Juventus, ficou em terceiro. Esse “pódio” é o mesmo da última edição do The Best, prêmio distribuído pela Fifa. E o trio foi seguido por dois jogadores africanos do Liverpool, o senegalês Mané e o egípico Salah, quarto e quinto colocado, respectivamente.

Alisson foi o principal destaque brasileiro na festa da Bola de Ouro. O jogador do Liverpool foi eleito o melhor goleiro do mundo, recebendo o Prêmio Yashin, além de ter ficado em sétimo lugar na votação que envolveu atletas de todas as posições.

O Brasil tinha outro concorrente na disputa do prêmio de melhor goleiro, Ederson, do Manchester City. Mas assim como ocorre na seleção brasileira, em que Alison costuma ser o preferido de Tite, foi ele a vencer a premiação da France Football, com o seu companheiro ficando em terceiro lugar, atrás do alemão Ter Stagen, do Barcelona.

“É uma grande honra estar aqui com esses grandes jogadores e jogadoras. Quero agradecer minha família e minha mulher, que me apoiam em todos os lugares que vou. Aos meus pais no Brasil e a Deus. É uma grande honra ganhar a Champions League, prêmios individuais. Não me sinto sortudo, me sinto abençoado e agradecido por tudo o que Deus fez na minha vida. Agradeço meus companheiros de equipe e comissão técnica”, declarou o brasileiro.

Na última temporada, Alisson faturou os títulos da Liga dos Campeões da Europa e da Copa América. E teve ótimo rendimento nessa conquista, com apenas um gol sofrido na conquista da seleção brasileira. Também foi escolhido o melhor goleiro do mundo pela Fifa e do Campeonato Inglês, sendo vazado 20 vezes.

Recém-criado pela France Football, o prêmio de melhor goleiro teve outros sete concorrentes: E da quarta até a décima posição, em ordem, ficaram Jan Oblak (Eslovênia/Atlético de Madrid), Hugo Lloris (França/Tottenham), Manuel Neuer (Alemanha/ Bayern de Munique), Andre Onana (Camarões/Ajax), Kepa Arrizabalaga (Espanha/Chelsea), Wojciech Szczesny (Polônia/Juventus) e Samir Handanovic (Eslovênia/ Inter de Milão).

O futebol brasileiro também concorreu em outras categorias da premiação entregue pela renomada revista. Entre os jogadores, o atacante Roberto Firmino, do Liverpool, ficou em 17º lugar. Já o zagueiro Marquinhos, do Paris Saint-Germain, ficou na 28ª colocação.

Já Vinicius Junior, do Real Madrid, concorreu ao prêmio de melhor jogador sub-21, sendo o quarto colocado. Nesse caso, o prêmio foi para Matthis de Ligt, zagueiro holandês que defendeu o Ajax na última temporada e agora está na Juventus. O segundo lugar da categoria foi inglês Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, seguido pelo português João Félix foi o terceiro – ele trocou o Benfica pelo Atlético de Madrid ao fim da última temporada.

Na premiação feminina, a Bola de Ouro ficou com a norte-americana Megan Rapinoe, que também foi eleita a melhor jogadora do mundo neste ano pela Fifa. A atleta, de 34 anos, liderou a seleção dos Estados Unidos na conquista do título mundial, além de ter sido protagonista na luta por respeito à diversidade e condições igualitárias para as jogadoras em relação a atletas masculinos.

A lateral inglesa Lucy Bronze, do Lyon, foi a segunda colocação na votação da Bola de Ouro, com a norte-americana Alex Morgan sendo a terceira melhor. Nesse caso, elas inverteram as suas posições na comparação ao prêmio distribuído pela Fifa.

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